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FORMAS QUE CONTAM HISTÓRIAS

Na tradição do azulejo português, a Viúva Lamego tem vindo a reinventar a herança cerâmica com um olhar contemporâneo e colaborativo. A Turbilhão visitou em exclusivo o atelier da marca para conhecer de perto as novas colecções Colinas e Marola, duas criações que celebram a versatilidade do azulejo e a sua capacidade de diálogo com o design internacional.

 

A Viúva Lamego volta a surpreender ao unir séculos de savoir-faire artesanal à linguagem escultural da Republic of II by IV, estúdio de design industrial sediado em Toronto. Esta é a primeira colaboração da marca com um estúdio internacional, um encontro entre tradição e inovação que reafirma o papel da Viúva Lamego como embaixadora do design português.

Da parceria nasceram duas interpretações distintas, mas complementares, da matéria cerâmica: Colinas e Marola. Inspirada nas dobras dos tecidos plissados, Colinas traduz-se num conjunto de azulejos modulares onde o ritmo das estrias verticais e horizontais cria um jogo de luz e sombra, evocando o relevo das colinas e a fluidez do movimento. “Estas colecções têm tanto que ver com a forma e a textura como com o legado”, explicou Keith Rushbrook, sócio da Republic of II by IV, durante a apresentação.

 

 

Marola, por sua vez, transporta o olhar para o litoral, onde a areia moldada pela água inspira padrões ondulantes e suaves impressões semelhantes a fósseis. As superfícies assimétricas, realçadas por ranhuras cheias de esmalte, ganham vida em composições de grande escala, concebidas para fachadas ou interiores imersivos.

“Para a Viúva Lamego, é um orgulho poder encetar uma parceria com um estúdio internacional de reputação consolidada”, sublinhou Gonçalo Conceição, CEO da marca. “Estas colecções reflectem a versatilidade do azulejo e a nossa vontade de o projectar para o futuro, sem perder o vínculo à tradição.”

 

 

Produzidas no histórico atelier lisboeta, as duas colecções estão disponíveis em branco, verde, azul, ocre e preto, cores que sublinham a ligação da marca à natureza e à paisagem portuguesa. A harmonia entre técnica e emoção confirma, uma vez mais, o papel da Viúva Lamego como guardiã da arte cerâmica e intérprete do design contemporâneo.