https://boutiquedosrelogios.pt/pt/financiamento

Compre Agora e Pague Depois | Sem Juros entre 3 e 24 meses

Ricardo Pereira

Actor, apresentador, modelo e produtor, Ricardo Pereira junta agora aos múltiplos papéis que desempenha o de friend of the brand da Omega. Um papel que já desempenhou no passado e ao qual regressa com “muita honra” e que lhe permite aliar a paixão pelos relógios à representação de uma marca cujo ADN possui muitas das características em que acredita.

 

O Ricardo é actor, apresentador, modelo, produtor e até desenhador de jóias. De que forma este percurso fazia parte dos seus sonhos de infância?

Acho que as coisas foram e vão acontecendo na minha vida, ao longo do tempo, de uma forma natural. Sou muito curioso, gosto muito de ser desafiado, de novas experiências, e isso leva-me a ser multifacetado, a ter trabalhado em várias áreas e a gostar sempre de experimentar algo novo, que não tenha feito antes. E é isso que me leva a experimentar novos desafios e a querer estar constantemente a fazer coisas diferentes e novas que me provoquem artisticamente.

 

 

 

Em que pele se sente mais confortável?

Acho que não dá para comparar, são linguagens e formas de trabalhar diferentes e é isso que me preenche enquanto artista e criador. Amo ser actor, amo ser apresentador, amo ser produtor, amei também as outras actividades profissionais por onde passei, ligadas a este lado artístico e cultural. Todas elas me preenchem e fazem parte do meu percurso e me dão mais ferramentas, para ser mais completo, para poder evoluir e ser artisticamente melhor. Não dá para escolher uma, gosto muito de ter estas diferentes profissões dentro da mesma profissão, mas que me dão possibilidades de actuações diferentes, de envolvimento em projectos diferentes e trabalhar em linguagens diferentes.

 

Teatro ou cinema? Em qual dos papéis se sente mais realizado?

Venho do teatro, a minha base é feita no teatro. Comecei a ser actor desde o teatro infantil, depois no amador e, finalmente, no teatro profissional. É daí que vem a minha essência, as minhas primeiras aprendizagens enquanto actor. É um lugar que para mim é sagrado, que respeito muito. Foi aí também que me formei enquanto artista, que aprendi a entender e a compreender esta profissão, a disciplina e o rigor que devemos ter. Por tudo isto, tenho um carinho muito grande pelo teatro. Mas, obviamente, ao longo da minha carreira tenho feito de tudo um pouco, desde teatro, cinema, televisão… e gosto de navegar por estas linguagens formas de actuação e de produção cultural diferentes porque isso me faz crescer artisticamente, tornar-me um actor mais completo e mais dinâmico, capaz de enfrentar outros desafios sempre que se colocam. Não há como escolher um. Ambos me dão muita satisfação.

 

Das personagens que interpretou com qual mais se identifica?

Não pretendo identificar-me com nenhum personagem. Prefiro personagens distantes de mim, que me questionem, que me façam chegar a um lugar onde não cheguei, inexplorado. Óbvio que esses personagens, quando são construídos e criados, têm muito daquilo que é a minha observação, a minha experiencia de vida, muito do que é aquilo que eu vejo e sinto. Naturalmente que eu com outras pessoas com quem trabalho, ao criarmos e desenvolvermos essas personagens, estamos a dar vida a personagens com realidades, na maioria dos casos, diferentes das minhas, que me fazem desbravar novos terrenos, com base, obviamente, naquilo que eu vi, senti, retirei das minhas experiencias. É assim que eu gosto de construir os personagens, completamente diferentes de mim.

 

 

É um actor muito solicitado. O que o leva a optar por um papel em detrimento de outro?

As escolhas artísticas e dos papéis têm muito a ver com os desafios que nos colocam. Acho que isso é fundamental para mim. Em primeiro lugar acreditar que é um desafio, que é algo diferente, que me questiona e que me vai fazer trabalhar muito para alcançar essa criação. Vou muito pelo desafio dos projectos, as minhas escolhas orientam-se muito por aí. Obviamente que também existem outras características fundamentais, como as pessoas envolvidas no projecto, as energias que nós captamos logo desde início, são várias condicionantes que nos levam a optar por um em detrimento do outro, faz parte. As escolhas fazem parte da vida e eu gosto disso.

 

É um actor internacional, com méritos reconhecidos em Portugal e além-fronteiras. Pretende continuar a expandir o seu trabalho por outros horizontes?

Sem dúvida. Eu acho que quanto mais geografias, pessoas, realidades, culturas, histórias e formas de actuar diferentes, melhor. Não só por diferentes métodos, mas também em línguas diferentes. Acho que é esse o desafio que me preenche e me motiva. Quero continuar a desbravar novos mercados, novas realidades, porque, acima de tudo, considero fundamental para o meu desenvolvimento e crescimento enquanto actor. Contribui muito para uma reciclagem que acho que os actores têm que fazer constantemente, para um reaprender e um exercício de actuação constantes. Quero que o meu percurso continue a levar-me para lugares longínquos, diferentes, que me continuem a preencher do jeito que tem acontecido até agora. Já trabalhei em vários lugares e países, e essa riqueza é das coisas que mais admiro e ambiciono, das coisas que eu mais gosto e me dão prazer.

 

 

Foi recentemente anunciado como friend of the brand da Omega. Como recebeu este convite? O que é que isto significa para si?

Em relação à Omega, é uma relação muito antiga. Fui embaixador durante muitos anos em Portugal, já há uns anos. Depois também trabalhei como embaixador e amigo da marca durante muitos anos no Brasil, e agora regresso à Omega Portugal. Deixa-me muito feliz. É uma marca que acompanhou vários momentos da minha vida, muito familiar para mim, que faz parte da minha história. É muito reconhecida mundialmente, então é uma grande responsabilidade. É uma marca que tem várias características no seu ADN, que têm muito a ver com aquilo em que eu acredito. É uma honra ser um dos embaixadores. Estou muito feliz. Sei que vai ser uma parceria e uma ligação muito especial. Vamos ter e viver grandes e bons momentos.

 

De que forma o relógio faz parte do seu dia-a-dia?

Sou daqueles que gosta muito de relógios. Uso relógio todos os dias, faz parte da minha vida desde criança. Lembro-me que sempre fui uma criança que adorou andar de relógio. Sempre fui um apaixonado por relógios. Gosto muito de os ter, de os usar, de os observar, de ver os diferentes modelos que existem. Também acho que o relógio tem muito a dizer sobre a personalidade de uma pessoa e sou muito atento a esse pormenor. Acho que pelo relógio podemos tirar algumas conclusões. E eu sou um apaixonado por relógios portanto a minha relação é de intimidade total com eles.

 

Quais os seus modelos Omega favoritos e porquê?

Eu gosto de vários modelos, desde os mais clássicos, a todos aqueles que celebram a chegada do homem à lua e também aos relógios do agente secreto 007. Mas, sou apaixonado por um modelo em particular que é o Speedmaster Moonwatch “Dark Side of the Moon” Black Black. Acho esse relógio muito bonito, muito discreto mas muito intenso ao mesmo tempo.

 

 

Entre os muitos papéis que desempenha diariamente, como consegue gerir o seu tempo?

É fundamental manter o equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal. Para mim isso é uma condição, tenho que ter essas duas coisas bastante equilibradas. Faço questão que a minha vida pessoal não seja só encaixada em buraquinhos que tenha na minha intensa actividade profissional. Esta última tem que ter, obviamente, o seu tempo e espaço normais. Porque só assim é que sei viver. Sou apaixonado pela minha profissão, pelo meu trabalho, gosto muito de trabalhar, tenho uma vida bem ocupada, que me exige muito trabalho, muitas deslocações e viagens, mas equilibro sempre com a minha vida pessoal, com os meus filhos, mulher, pais, amigos. Acho isso fundamental, a minha vida só faz sentido assim.

 

Vive em contra-relógio ou consegue sabo­rear cada momento?

Eu não quero viver em contra-relógio, jamais. Óbvio que temos todos momentos mais exigentes, que nos fazem correr mais, ter uma agenda mais intensa, mais apertada, mas depois, obviamente, eu sei retirar e ter o meu tempo para viver a vida. Ter os meus momentos de tranquilidade para estar com a família, com os amigos. Claro que há momentos mais corridos mas procuro sempre saborear todos os momentos, quer seja a nível de trabalho, quer seja pessoal, e deixar o tempo andar de uma forma tranquila mas aproveitar todos os minutos. Não quero andar nessa corrida louca. Portanto tento sempre organizar-me para que tanto na vida pessoal quanto na vida profissional seja sempre tudo tranquilo. Acho importantíssimo quando estamos num lugar seja profissional ou pessoalmente, estarmos de facto nesse lugar. Acho que as experiências têm que ser vividas na sua totalidade.

 

 

Imagine que tinha o poder de controlar o tempo. Faria uma viagem ao passado ou ao futuro?

Se eu pudesse controlar a máquina do tempo eu acho que iria ao passado, revisitar algumas pessoas, lugares que tenho saudades, pessoas que fomos desencontrando ao longo da vida. Porque a vida tem disso, são vários caminhos. Algumas pessoas que infelizmente nos deixaram e que nós temos saudades. Acho que iria ao passado reviver um pouco. Tenho alguma nostalgia de alguns momentos incríveis do passado e acho que aproveitaria para os reviver.

 

Se o seu dia tivesse mais horas, a que tipo de actividades gostaria de se dedicar?

Se o meu dia tivesse mais horas eu dedicaria totalmente essas mesmas horas a estar ainda mais com a minha família. Era isso que eu faria com toda a certeza.