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O SUV que mudou tudo, também mudou

O novo Porsche Cayenne está mais amigo do ambiente, mais eficiente, divertido de conduzir, e tem o interior completamente renovado. Vamos entrar a bordo e perceber o que está diferente.

 

Oferece-se um prémio a quem conseguir descobrir 10 diferenças estéticas exteriores entre o novo modelo do Cayenne e a versão anterior.  Os dois parecem irmãos gémeos, levando até alguém a dizer, com piada, “é o resultado de colocar um grupo de engenheiros alemães durante 20 anos a pensar numa remodelação”. Disse-o em jeito de elogio, porque apesar dessa aparente descrição, assistimos a uma revolução dentro do veículo e debaixo do capô. “É uma das atualizações de produto mais extensas da história da Porsche” disse ainda um dos vice-presidentes da marca, Michael Schätzle. Com menos piada, é certo, mas mais utilidade.

É importante lembrar como, há 20 anos, 21 para sermos mais precisos, a administração da empresa quase foi queimada viva por ter tido o desplante, o sacrilégio, de apresentar um Porsche SUV. Esses “fãs” levaram com pimenta na língua (de caiena, evidentemente), porque o Cayenne teve sempre o caráter típico de um Porsche, e afirmou-se rapidamente como o campeão de vendas da marca. E assim continua, passados 21 anos.

Comecemos então pelo painel de instrumentos que, esse sim, confere um aspeto totalmente diferente ao habitáculo. As funções que o condutor utiliza com mais frequência passam a estar localizadas no volante ou muito perto dele, caso do seletor da caixa de velocidades logo por baixo do botão Start. Desta forma, é criado espaço na nova consola central para mais compartimentos de arrumação e sobretudo para um grande painel de controlo do ar condicionado, que combina comandos digitais com botões físicos. A Porsche fez questão de manter este lado mais analógico, para tornar a experiência mais pura, dotando-o ainda de um sistema de qualidade de ar muito avançado. Por cima, um ecrã central de 12,3 polegadas permite aceder a todas as funções relevantes do veículo e do sistema de infotainment, enquanto o painel de instrumentos do condutor vira digital, com opções de visualização personalizáveis. Igualmente em estreia, um ecrã no lado do passageiro dianteiro permite acesso separado aos controlos do sistema de entretenimento e a opção de streaming de vídeo mesmo em andamento − sendo que uma película especial assegura que o condutor não consiga ver esse ecrã, para evitar distrações…

 

 

O último dos Moicanos, mas com 90 km de autonomia elétrica

É bem provável que a próxima geração do Cayenne já venha eletrizada, mas por enquanto contamos com motorizações essencialmente atmosféricas, que ganharam mais potencia. Começamos num V6 de 3.0 litros turbo, que debita 353 CV e oferece 500 Nm de binário. A versão E-Hybrid, acrescenta-lhe um motor elétrico, aumentando a potência para os 470 CV e permitindo uma autonomia exclusivamente elétrica até 90 quilómetros (em WLTP). Trata-se de um motor que quase iguala (em potência) o novo V8 de 4.0 litros biturbo, do Cayenne S. Trata-se de uma mudança de um V6 para um V8, com uma potência máxima de 474 CV que permite acelerar dos 0 aos 100 km/h em 4,7 segundos, numa experiência de condução verdadeiramente dinâmica. O Cayenne é seguramente umas das melhores escolhas – se não a melhor – dentro do segmento dos SUV, especialmente para quem não pretende abdicar do prazer de condução para ter mais espaço.

 

 

Já agora, para quem ainda está a pensar em recolher o prémio inicial pelas “10 diferenças”, estas são as respostas: uma nova dianteira com guarda-lamas mais arqueados, um novo capot e novos faróis que realçam a largura do veículo, luzes traseiras tridimensionais e um para-choques traseiro com suporte de matrícula integrado. A gama de cores foi também alargada com três novas opções, totalizado mais de 50 – mesmo sabendo que 99% dos clientes vá escolher as mesmas duas ou três opções amigas da revenda, é bom saber que existe essa possibilidade de escolha.