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Lourenço Ortigão

O AVÔ INCUTIU-LHE A PAIXÃO PELA BREITLING E LOURENÇO ORTIGÃO PROMETEU-LHE QUE UM DIA IRIA TRABALHAR COM A MARCA. QUIS O DESTINO E A PERSEVERANÇA QUE A PROMESSA SE CUMPRISSE, E LOURENÇO É HOJE FRIEND OF THE BRAND DA BREITLING. EM ENTREVISTA À TURBILHÃO, O ACTOR, EMPRESÁRIO, AMANTE DE CULINÁRIA E COM UM PROGRAMA DE RÁDIO NA CALHA, FALA SOBRE OS DIVERSOS PAPÉIS QUE DESEMPENHA, A IMPORTÂNCIA DO TEMPO NO DIA-A-DIA E, CLARO, SOBRE OS RELÓGIOS DA MARCA QUE REPRESENTA.

 

 

Trocou a gestão pela representação. De que forma isto aconteceu?

Troquei a gestão pela profissão de actor de uma forma muito repentina. Foi um convite que recebi do nada, durante as férias da faculdade, que me trouxe para este mundo, onde caí completamente de pára-quedas. As coisas foram acontecendo aos poucos e quero fazer isto para o resto da minha vida. Hoje, o meu objectivo passa por agregar as duas coisas e tentar trabalhar nas duas áreas.

 

A cozinha parece também assumir um papel fundamental na sua vida. Como surgiu este amor pela culinária?

Sempre gostei muito de cozinhar. É uma terapia. Sempre quis ter o meu restaurante e, hoje, tenho-o, exactamente da forma que imaginei. É a minha segunda casa. A questão do site surgiu através de uma parceria com uma marca. O projecto é produzirmos os nossos próprios vídeos e tem corrido muito bem. Eu nunca quis expor muito que gosto de culinária, mas as coisas foram acontecendo e aproximou-se de mim uma marca que quis trabalhar comigo nesta área. Foi uma surpresa.

 

Fato: CANALI na Rosa & Teixeira. Relógio: Breitling Navitimer 8 B01 Cronógrafo 43

 

Cozinhar representa um escape do dia-a-dia?

Completamente. É uma terapia, algo que me equilibra. Tenho prazer em cozinhar para quem gosto e em ver que as pessoas estão a desfrutar disso. Não sou nenhum Chef, mas gosto de ir ao mercado comprar produtos frescos e depois experimentar e cozinhar em casa. É uma coisa tão natural que nem penso muito nisso. Faz parte do meu equilíbrio, do meu bem-estar.

 

Actualmente, podemos vê-lo no pequeno ecrã, já o vimos no cinema, vamos ouvi-lo na rádio, e até seguir o seu site de receitas. Em qual dos papéis se sente mais realizado?

O que eu mais fiz até agora foi televisão, e é aí que me sinto mais confortável. Acho que chegou a altura de explorar outras coisas, e é por isso que estou a tentar diversificar, até porque temos de nos sentir motivados na nossa área para criarmos e melhorarmos. Por vezes, em televisão, as oportunidades ou os papéis não nos cativam como nós gostávamos. O público o os canais têm um olhar sobre nós e escrevem personagens para nós em vez de nos desafiarem a fazer personagens diferentes. Nesse sentido, tenho procurado cativar-me de outras formas; estive a estudar fora, mas sinto que não estou a aplicar muito aqui… Por isso, onde tenho mais experiência é em televisão, mas não sei se é o que me sinto melhor a fazer. Acho que me sinto melhor naquilo que não me deixa confortável. E é isso que me apetecia fazer.

 

Bomber: Fashion Clinic. Relógio: Navitimer 1 B01 Cronógrafo 43

 

Fazer carreira fora de Portugal seria um dos seus projectos?

Eventualmente. Não digo fazer carreira 100 por cento lá fora, porque tenho aqui a minha vida e a minha família. Escolhi carimbar o meu nome em Portugal e ser uma referência na minha geração. De futuro, posso vir a fazer experiências lá fora. Gostava muito de fazer um projecto ou outro fora de Portugal, expandir horizontes, e o meu objectivo seria sempre o de contribuir de alguma forma para que o que se faz aqui pudesse chegar mais longe. Gostava que o nosso mercado crescesse, que as pessoas vissem mais os nossos filmes, novelas ou séries, que nós pudéssemos criar mais. Para isso é bom termos actores lá fora. E que esses actores sejam convidados para fazer projectos em Portugal para que os fãs estrangeiros possam acompanhar o que se faz no nosso país.

 

A imagem é fundamental para alguém com grande projecção pública. Como define o seu estilo?

As pessoas olham para mim como um “betinho” (risos). Não uso grandes padrões, visto roupa justa… No dia-a-dia sou descontraído, mas gosto de arriscar. E é por isso que estou sempre a mudar. Sinto-me bem em qualquer papel, desde que me assente bem.

 

Fato: Luigi Borrelli e Ténis Hogan na Rosa & Teixeira. Saco: Louis Vuitton. Relógio: Breitling Navitimer 8 B01 Cronógrafo 43

 

De que forma o relógio faz parte do seu dia-a-dia?

É importante. Primeiro, porque sem o relógio nunca chego a horas. Durante uns tempos não usei relógio por causa da minha profissão, de estar sempre a mudar de roupa e acessórios. Hoje em dia, uso sempre relógio e gosto de ter um para cada ocasião. Gosto de ter um relógio que combine bem com a situação que estou a viver.

 

Actualmente é friend of the brand da Breitling. Como recebeu este convite?

É uma história longa. Este nosso namoro já começou há bastante tempo. Esta sempre foi a marca que eu quis representar, porque o meu avô era completamente adicto aos relógios da Breitling e sempre me incutiu o gosto pela marca. Uma vez disse-lhe: “um dia, vou trabalhar com a Breitling”. E a verdade é que aconteceu. Eu tinha muitos acessórios da marca, bonés, mochilas… e houve uma vez que saí na capa de uma revista com um boné Breitling. Na altura foi marcada uma reunião com o director da Breitling em Portugal, e ele disse-me que eu ainda era muito novo para ser imagem da marca. Mas o destino é mesmo assim, e a verdade é que passaram dois ou três anos e chegou a altura em que passou a fazer sentido para eles também. Tive algumas propostas, entretanto, para representar outras marcas, mas sempre meti na minha cabeça que um dia ia ser com a Breitling. Acabou por acontecer, e agora estamos aqui a falar sobre esta marca que é tão especial para mim. Acho que devemos trabalhar com as marcas com que nos identificamos. Não gosto de “vender” uma coisa em que não acredito. Se estou com uma marca é porque gosto dela, gosto de a usar. Espero poder contribuir para o desenvolvimento da marca em Portugal e que daqui a 10 anos estejamos aqui a falar novamente sobre isto.

 

Quais os pontos em comum com a Breitling que o levaram a assumir este papel?

Falando em “linguagem Breitling”, diria que é uma marca autêntica, para pessoas com objectivos. A maior ligação que eu tenho com a Breitling é o facto de gostar de todos os modelos da marca, sem excepção. Gosto de ir a uma loja da Breitling e ficar deslumbrado a olhar para os relógios todos; gosto que me apresentem um catálogo com os novos modelos e só desejo que cheguem para os poder ver. Isto é que é especial. É uma ligação emocional que crio com cada relógio que vejo.

 

Dentro da oferta da Breitling, quais os modelos que prefere e porquê?

Este que estou a usar, o Navitimer 8, é um relógio lindo. Foi o primeiro a chegar a Portugal e é, eventualmente, o meu preferido. Não por ser o último, mas é. Gosto também muito do icónico Navitimer, que tem todos os princípios da Breitling. São relógios que nós vemos e percebemos que são verdadeiros. Essa complexidade na forma como fazem os relógios é que os torna especiais.

 

Relógio: Breitling Superocean Héritage II B20Automático 46

 

Como gere o seu tempo no dia-a-dia?

Acho que é fácil. Faço um plano semanal, mas na verdade penso um dia de cada vez. Também tenho uma equipa também que me ajuda a gerir o meu tempo. Acho que o truque para gerirmos o nosso tempo é rodearmo-nos das melhores pessoas, porque sozinhos não fazemos tudo. A arte de saber criar uma equipa para poder delegar é meio caminho andado para termos tempo para nós. Na verdade, só temos de deixar as coisas orientadas.

 

Vive em contra-relógio ou consegue saborear cada momento?

Acho que vivo em contra-relógio. Não posso mentir (risos).

 

Se o dia tivesse mais de 24 horas, de que forma aproveitaria as horas extra?

Se o dia tivesse mais horas eu estaria à procura de mais coisas para fazer. Estou sempre em loop, isto é quase como um vírus. Quando tenho uma hora livre, preencho logo com alguma coisa. Se me dessem mais horas, a minha vida ainda seria mais confusa, procuraria mais coisas para fazer, mais negócios, mais viagens ‑ adoro viajar… No fundo, seria tudo o que tenho, mas amplificado.

 

Imagine que tinha o poder de controlar o tempo. Faria uma viagem ao passado ou ao futuro?

Em primeira instância, mantinha-me no presente, mas se tivesse que escolher iria ao futuro. Não gosto de olhar para trás.

 


 

Ficha técnica:

Fotógrafo: Frederico Martins
Styling: Luís Borges
Cabelos: Alexandre Soares (Griffehairstyle)
Make-up: Inês Aguiar

Agradecimentos: Hotel Pestana Palace Lisboa