A Kopke apresentou nas suas caves, em Gaia, três novas colheitas São Luiz de edição limitada e revelou, no final do jantar, a grande novidade da noite: o primeiro Kopke Tawny 80 Anos, um marco histórico para a casa de vinho do Porto mais antiga do mundo.
A Kopke reuniu imprensa e convidados para apresentar as mais recentes referências São Luiz, vinhos que reforçam a aposta da marca em pequenas produções assentes em vinhas antigas e em abordagens de vinificação diferenciadas e que nos transportam numa viagem ao coração sensorial e emocional do Douro, mostrando que há sempre novos capítulos por escrever na região demarcada mais antiga do planeta.
Novas colheitas São Luiz: três vinhos, três leituras do Douro
A tarde começou com três vinhos que sublinham um Douro inquieto, numa prova onde se reuniram jornalistas, enólogos e figuras do sector. Sobre a mesa, três referências que traduzem a herança das vinhas velhas e o espírito experimentalista da equipa de enologia da Kopke.


São Luiz Vinhas Velhas Rumilã
Grande Reserva Tinto 2019
Proveniente de uma parcela centenária da Quinta de São Luiz,
o Rumilã 2019 mostra o perfil mais clássico e profundo do Douro.
Com apenas 1.252 garrafas produzidas, resulta de um estágio
de dois anos em madeira e outros dois em garrafa.
Apresenta estrutura firme, taninos sedosos e um conjunto
marcado pela elegância e pela mineralidade que parece
transportar a topografia dramática do Douro.


São Luiz Vinhas Velhas
Grande Reserva Tinto 2021
Da altitude aos terraços sobre o rio e elaborado a partir de vinhas
com mais de 50 anos, este Grande Reserva destaca-se pela fruta
vermelha e negra envolta por notas de especiaria, num perfil
mais amplo e aveludado. Os 16 meses de estágio em carvalho
francês conferem-lhe estrutura e um potencial de guarda evidente.
Um tinto de produção limitada, com boa capacidade de evolução.


Winemaker’s Collection Folgazão & Rabigato
Reserva Branco 2021
Da gama mais experimental da casa nasce um branco de edição
limitada (3.970 garrafas) que combina Folgazão e Rabigato num lote
fermentado e estagiado durante quatro anos em barrica. Um perfil
marcado pela frescura, pela cremosidade e por notas de fruta branca,
toranja e ligeiros apontamentos fumados.
Kopke Tawny 80 Anos: a revelação da noite
Após a prova, os convidados seguiram para um jantar nas caves da Kopke, paredes meias com o novíssimo Tivoli Kopke Porto Gaia, onde cada vinho foi apresentado em harmonização, revelando a versatilidade das castas tradicionais do Douro num contexto gastronómico. O ambiente sóbrio e o enquadramento histórico das salas deram o tom à noite.
No final do jantar foi apresentada, como surpresa, aquela que se tornaria a principal novidade do evento: o Kopke Tawny 80 Anos, o primeiro da marca. A nova referência decorre de uma categoria criada recentemente pelo IVDP e só é possível graças ao espólio vínico da casa.




O lote reúne vinhos muito antigos, com o mais velho a remontar ao final do século XIX e o mais recente à década de 1940, uma verdadeira cápsula do tempo. O resultado é um Porto de cor âmbar profunda, notas de madeira exótica, ervas de sombra e especiarias, com uma acidez firme e um final prolongado onde surgem nuances de café e cravinho da Índia.
Para a Kopke, trata-se de um lançamento emblemático, que reforça o papel da marca como guardiã de vinhos raros e de grande longevidade.




Entre vinhos de edição limitada, expressões puras de terroir e um Porto de 80 anos que redefine a arte do envelhecimento, a Kopke volta a afirmar-se como uma das casas mais relevantes do Douro, capaz de combinar herança, técnica e capacidade de inovação.