Mãe, actriz, apresentadora e dona de um estilo inconfundível, Cláudia Vieira acaba de se estrear em mais um papel na sua vida: é friend of the brand da marca de alta-relojoaria Omega em Portugal.
Começou nas passerelles, mas foi na representação que ganhou uma maior visibilidade. De que forma este percurso fazia parte dos seus sonhos de infância?
Na verdade, e por estranho que pareça, não fazia parte dos meus sonhos de infância. Sempre achei que teria uma profissão ligada à Educação Física, talvez como professora. A televisão aconteceu por acaso e mudou a minha vida! Percebi, desde o primeiro contacto com a representação, que era por ali o meu caminho. Depois do primeiro projecto procurei formação e, até hoje, continuo a fazê-lo. É uma área maravilhosa, que nos permite crescer e evoluir constantemente.
Actualmente, tanto podemos vê-la no pequeno ecrã (a representar ou apresentar) como em cima de um palco. Em qual dos papéis se sente mais realizada?
A representação é um jogo onde trabalhamos com emoções. Tem tanto de excitante como de frustrante, e isso é viciante. Já na apresentação somos nós próprios, com a nossa capacidade de comunicação, que conduzimos o programa e agarramos o telespectador. O palco permite-nos ter a sensibilidade do público em tempo real. É maravilhoso sentir a resposta imediata ao que damos, e a energia que percorre a sala. É cada vez mais difícil para mim dizer onde me sinto mais realizada. Acho que todas as áreas são especiais à sua maneira!
A imagem é parte fundamental para alguém com uma grande projecção pública. Que cuidados procura ter com a sua imagem? E como define o seu estilo?
A saúde é fundamental para ter uma boa imagem. Antes de todos os outros cuidados, devemo-nos preocupar com o interior, para reflectir no exterior. Prezo sempre o lado saudável da vida, por isso o desporto, a alimentação equilibrada e o cuidado com a pele são fundamentais para o equilíbrio da minha imagem. Sou uma pessoa descontraída e serena e isso reflecte-se no meu estilo. Gosto de me sentir confortável, mas sempre com um pormenor diferente ou um toque de sofisticação.
Actualmente, o relógio assume também o papel de acessório de moda. De que forma o relógio faz parte do seu dia-a-dia e como o integra nos diferentes looks?
Com uma agenda tão preenchida entre compromissos pessoais e profissionais, o relógio é um dos meus melhores amigos. Ajuda-me a controlar o tempo que tenho para cada momento e é um dos elementos mais importantes dos meus looks. Para mim, é muito mais do que um acessório de moda.
Foi recentemente anunciada como friend of the brand da marca suíça de alta-relojoaria Omega, uma das mais influentes do mundo. Como recebeu este convite?
Foi um enorme prazer e orgulho receber este convite por parte da Omega. Conheço a marca desde sempre, e é para mim sinónimo de prestígio, qualidade e bom gosto. Não poderia ter ficado mais feliz.
A Cláudia junta-se, agora, ao grupo internacional restrito e selecto de amigos da Omega. O que é que isto significa para si?
Ombrear com referências mundiais é um motivo de orgulho, na medida em que cada um deles se destaca como o melhor na sua área. São todos excelentes profissionais e que primam também por utilizarem a sua profissão para apoiarem projectos humanitários.
Refere Ladymatic e Speedmaster como os seus dois modelos de eleição. O que é que mais a atrai em cada um deles?
Creio que são ambos intemporais, apesar de totalmente distintos. O Ladymatic é um relógio feminino, elegante e, acima de tudo, intemporal. É um relógio que é lindo hoje, e sê-lo-á daqui a 50 anos. É de um extremo bom gosto. Sendo um dos cronógrafos mais conhecidos do mundo, o Speedmaster é incontornável. Nas suas várias versões mantém-se o facto de ser o relógio que foi à Lua e, portanto, é aquele relógio que resiste a tudo.
Entre os muitos papéis que desempenha diariamente , tanto na vida profissional como pessoal, como consegue gerir o seu tempo? A que estratégias recorre?
A todas as que posso (risos). Tenho a sorte de ter uma estrutura familiar que se apoia bastante, portanto acabo por conseguir chegar a todas as frentes.
De que forma a maternidade veio dar um novo sentido à definição de tempo na sua vida?
Quando olhamos para um filho o tempo tem uma medida diferente. Parece-me sempre que passa rápido demais. Parece-me que ela cresce rápido demais, que o tempo que passo com ela nunca é tanto quanto eu desejaria, mas creio que isso advém do amor que tenho por ela. Nada é suficiente quando toca aos filhos.
Vive em contra-relógio ou consegue saborear cada momento?
Gosto de pensar no futuro, mas aproveito cada instante. Não gosto de perder o agora, um momento com a minha filha, com a família ou amigos, um passeio, uma recordação. Se estivermos sempre muito focados no amanhã, não construímos memórias, pois elas implicam viver intensamente o presente.
Imagine que tinha o poder de controlar o tempo. Faria uma viagem ao passado ou ao futuro?
Provavelmente retornava aos meus sete anos de idade. Poder voltar a estar na quinta da minha avó com os meus irmãos, poder ver pelos olhos de uma criança os meus animais, as nossas brincadeiras, poder voltar a subir às árvores descalça. São momentos que adorava reviver.
Se o seu dia tivesse mais horas, a que tipo de actividades gostaria de se dedicar?
Gostaria de ter mais tempo para ler, para ver os filmes que gosto, para ir mais ao teatro. São estas as actividades que acabam por ser sacrificadas na correria do dia-a-dia.