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As diferentes faces de uma Rainha

Símbolo de refinamento feminino, o Breguet Reine de Naples nasceu com sangue real e é, ainda hoje, um dos bestsellers da Breguet, revisitado pela Maison em diversas declinações, numa simbiose elegante entre relógio e jóia.

 


O icónico Breguet Reine de Naples é um dos modelos históricos da Casa Breguet, cuja história teve inicio há mais de dois séculos. Tudo começou quando, em 1810, a Rainha de Nápoles e irmã de Napoleão Bonaparte, Carolina Murat, colocou a Abraham-Louis Breguet uma encomenda de um relógio de pulso. A peça, identificada com o número 2639, demorou dois anos a ser concluída e entregue à sua ilustre destinatária.

Nascia assim o Breguet Reine de Naples, o primeiro relógio de pulso para uma rainha (e o primeiro modelo de pulso da história) a honrar a galeria histórica de Breguet, a par de outras encomendas dirigidas ao prestigiado relojoeiro por parte de personalidades ilustres como a Rainha Maria Antonieta ou a Imperatriz Josefina.

 

Infelizmente, o rastro deste Reine de Naples perdeu-se e não há referência até à data em colecções particulares ou públicas. O último registo conhecido é de 1855, altura em que o relógio deu entrada nos ateliers Breguet para reparação. No entanto, graças aos arquivos da marca foi possível recuperar essa valiosa memória patrimonial, com base no registo de todas as peças que Abraham-Louis Breguet cuidou de legar à posteridade.

Por sorte, os relojoeiros da Breguet descobriram a descrição técnica de um relógio fino e oblongo, dotado de complicação repetição-minutos, com termómetro, e adornado com uma pulseira feita de fios de cabelo e ouro destinado a ser colocado em redor do pulso. Foi a partir das anotações do célebre relojoeiro que a Casa Breguet reinterpretou o histórico relógio para dar origem a uma colecção exclusivamente feminina, enriquecida com complicações mecânicas.

 

Assim se iniciou a colecção Rainha de Nápoles, lançada em 2002 e com desenvolvimentos aos dias de hoje. Trata-se de uma colecção autónoma, por não corresponder a uma versão de um modelo masculino, mas por possuir um conceito e desenvolvimento próprios. Trata-se, pois, de uma colecção plena de passado, exclusiva de uma clientela feminina apreciadora de peças relojoeiras.