Presença regular na indústria da moda há mais de duas décadas, Alessandra Ambrosio trabalhou com uma vasta gama de marcas e estabeleceu relacionamentos duradouros, incluindo um período de 13 anos como Victoria’s Secret Angel. Uma dessas parcerias de longa data é com a marca de relojoaria de luxo Omega, da qual a modelo é embaixadora desde 2017 e que sente como família.

Como nasceu a sua paixão pela Relojoaria?

Sempre fui apaixonada por relógios, não apenas como um item marcador de tempo, mas também como acessório e jóia. Lembro-me de ver, ainda adolescente, os anúncios da Omega e sonhar sempre em ter um para mim!

O que significa para si fazer parte da família Omega e como nasceu esta ligação?

Fui convidada para ser a anfitriã de uma das noites da Casa Omega, durante as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Ali, comecei a conhecer toda a história e o legado da Omega. Pude ver os modelos icónicos, saber sobre os pilares e valores da marca. E fico ainda mais feliz porque foi uma história que nasceu no meu país. Depois, fotografamos várias campanhas, viajamos pelo mundo e tornamo-nos muito próximos, como uma família mesmo. Para mim, a Omega traduz-se em qualidade, consistência e inovação. Mal posso esperar para saber o que está por vir.

Quais são os seus modelos Omega preferidos e porquê?

Difícil escolher apenas um. Eu amo todos os meus relógios Omega, mas tenho um carinho, um valor sentimental pelo Omega Seamaster Aqua Terra porque foi o relógio usado para a primeira campanha que nós fotografamos. Além disso, ele é versátil e pode ser usado tanto de dia, como à noite.

Actualmente, o relógio assume também o papel de acessório de moda. De que forma o relógio faz parte do seu dia-a-dia e de que forma o integra nos diferentes looks?

Assim como bolsa, sapato, anéis, brincos, o relógio é mais um acessório com o qual gosto de brincar, de combinar com outras peças. Dependendo do que estou usando, um modelo mais delicado pode dar o toque final ou um mais robusto pode ser a peça-chave e o foco da produção. Às vezes, penso antes no relógio que quero usar e daí crio o meu look em torno desse acessório. A colecção Omega Mini Tresor é um óptimo exemplo de peça em que planearia todo o visual a partir do relógio.

De que forma o seu estilo pessoal evoluiu ao longo dos anos?

As várias fases da vida e as viagens, o conhecimento de outros estilos, ajudam-nos a formar a nossa identidade. Mesmo já gostando de roupas confortáveis, no dia-a-dia, quando tive Anja e Noah isso virou prioridade, pela praticidade para acompanhar a energia das crianças. E estilo pessoal depende também da ocasião, do clima da cidade, se estou num ambiente mais urbano ou perto da praia. Quando mudei para a Califórnia, encontrei-me nesse estilo de vida mais tranquilo e solar, e isso acaba reflectindo nas minhas escolhas de moda.

Quais são as peças-chave que fazem parte do seu guarda-roupa diário?

Mais uma vez, depende muito da cidade onde estou e do momento. Quando estou de férias, com certeza, haverá muitas opções de biquínis e peças que vão do mar a uma bebida ao pôr-do-sol, além de sandálias baixas e chapéus. Quando viajo, tenho lenços na mala de mão para fugir do frio. Se estou em cidades mais urbanas, uns bons jeans, ténis e saltos estarão no guarda-roupas. E dai vou combinando sempre com acessórios, como relógios e pulseiras, que podem dar um toque especial.

Qual o melhor conselho de estilo que aprendeu ao longo do seu trabalho na indústria da moda?

Estilo é algo pessoal, sua identidade. E isso não tem a ver com tendência.

Que conselho de estilo pretende passar para os seus filhos?

Deixo eles livres porque estilo é uma forma de expressão. Mas a Anja gosta muito de acessórios e peças confortáveis como eu.

Que peças de moda, jóias e acessórios pretende passar para os seus filhos?

A Anja já tira algumas coisas do meu guarda-roupa, como t-shirts e acessórios. E acho isso muito bom porque mostra que eu a inspiro. Tenho algumas peças que guardo com muito carinho, como presentes de família, o meu primeiro Omega, peças que ganhei de amigos estilistas. Esses itens mais especiais só emprestaria para amigos e, claro, para as crianças quando tiverem a idade certa para usarem.