Associada à paixão e à energia, a cor vermelha veste de graciosidade estas peças de joalharia. Através da utilização de rubis, as jóias revelam-se intensas, luminosas e repletas de fulgor.
Classificado como uma das pedras mais preciosas, o rubi é um membro da família do corindo, pertencendo à categoria do diamante, da safira e da esmeralda. Descoberta há milhares de anos, o nome desta gema tem origem no latim "rubeus", que significa "vermelho". Na antiguidade, os romanos chamavam ao rubi "carbuncolorum" para descrever as pedras vermelhas brilhantes, uma vez que era difícil distinguir as diferentes variedades. O rubi foi trazido pela primeira vez para a Europa pelos etruscos e gregos em 500 a.C., tendo sido associado ao sangue e ao fogo, pelo que, para se protegerem do infortúnio, usavam-na para afastar ferimentos e doenças.
O nome dado a estas pedras escarlates na Antiguidade tornou-se "carboncle" na Idade Média. Com o tempo, o rubi passou a ser associado a muitas religiões e lendas. A pedra é mencionada várias vezes na Bíblia, em associação com atributos como a beleza e a sabedoria. O rubi é um símbolo muito importante na religião islâmica, e é mencionado no Corão como estando intimamente ligado à criação do homem. Também tem sido associado a várias lendas, ligadas a dragões e quimeras. Na Índia, uma lenda diz que os rubis permitem aos seus proprietários viver em paz com os seus inimigos. Já os antigos hindus acreditavam que aqueles que ofereciam belos rubis ao deus Krishna renasciam como imperadores.
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Do antigo sânscrito, o rubi é denominado "ratnaraj", que significa "rei das pedras preciosas". O rubi tornou-se a pedra mais procurada pela realeza europeia e pelas classes altas. Numerosos acessórios reais eram adornados com rubis, incluindo o Coração de França, a coroa real dos Capetianos, a Coroa de Inglaterra e a Coroa de S. Venceslau.
Com o passar do tempo, por volta do século XVI, o rubi foi dando lugar aos diamantes. No entanto, continuou a ser uma pedra preciosa muito apreciada e procurada.
Sabia que?
O rubi pertence à família do corindo. É composto principalmente por óxido de alumínio e, na sua forma mais pura, é incolor. São as inclusões na estrutura cristalina do mineral que causam as variações de cor.
O crómio é o oligoelemento responsável pela cor vermelha do rubi, que pode variar entre o vermelho alaranjado e o vermelho púrpura. A intensidade do vermelho do rubi depende da quantidade de crómio presente - quanto mais crómio, mais intensa é a cor vermelha. O crómio também pode causar fluorescência, o que aumenta a intensidade da cor vermelha.
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