Em mais uma edição da Watches and Wonders, a Van Cleef & Arpels regressa com criações que aliam mestria relojoeira, artes decorativas e uma sensibilidade poética inconfundível.
Em 2025, a Maison presta homenagem à cidade onde nasceu, Paris, apresentando um conjunto de peças que evocam o amor, a dança e o tempo, sempre envoltos numa aura de magia.
Sob o tema Poetry of Time: Under the Parisian Sky, a Van Cleef & Arpels revela uma nova constelação de relógios onde o savoir-faire relojoeiro encontra os métiers d’art mais refinados. A narrativa da marca é conduzida por criações emblemáticas e novas expressões artísticas, evocando a alma romântica da capital francesa.
Pont des Amoureux: quatro momentos de um mesmo amor





Desde 2010, a colecção Pont des Amoureux tornou-se um símbolo da Maison. Para 2025, a história dos amantes que se encontram na icónica ponte parisiense ganha quatro novas interpretações, cada uma captando diferentes atmosferas do dia: Aube, Matinée, Soirée e Clair de Lune.
Cada relógio revela um cenário pintado em esmalte grisaille, com a silhueta da ponte esculpida em ouro e um fundo que se transforma conforme a luz: do rosa suave da alvorada ao azul profundo da noite. As pulseiras — verdadeiras jóias — apresentam graduações de safiras e diamantes, em tons delicados ou intensos, reflectindo a paleta cromática do céu.
Cada peça integra um movimento mecânico automático duplo retrógrado e animação a pedido, permitindo ao utilizador reviver o instante do beijo sempre que desejar.
Lady Arpels Bal des Amoureux Automate: a dança do amor
Elevando o conceito de complicações poéticas, o Lady Arpels Bal des Amoureux Automate oferece uma nova cena encantada: um casal apaixonado dança sob lanternas parisienses, num cenário que evoca as guinguettes do século XIX.
Graças a um novo movimento autómato desenvolvido ao longo de quatro anos, as figuras aproximam-se com gestos naturais e braços articulados, protagonizando um beijo ao meio-dia e à meia-noite. As estrelas que indicam as horas e minutos movem-se retrogradamente, enquanto o cenário — pintado em esmalte grisaille tradicional e colorido — exibe uma notável profundidade visual.
Esta peça é uma verdadeira obra de arte relojoeira e emocional, traduzindo com delicadeza a filosofia da marca: o tempo, mais do que um dado técnico, é uma experiência sensível.
Cadenas: o ícone intemporal revisitado
Inspirado no design original de 1935, o novo Cadenas surge com uma silhueta em ouro amarelo, mostrador em ouro branco engastado de diamantes pavé e uma linha de safiras em corte princesa. O fecho de corrente dupla serpenteia em torno do pulso com elegância e fluidez, mantendo o espírito de discrição e sofisticação que sempre caracterizou este modelo.
Este relançamento recupera o espírito vanguardista da época em que foi concebido, ecoando o conceito de readymade da arte surrealista e a exigência de que as mulheres da alta sociedade deveriam consultar as horas com discrição.
Ruban Mystérieux: alta joalharia em forma de tempo
A peça mais exuberante da apresentação é, sem dúvida, o Ruban Mystérieux, uma criação única que celebra o savoir-faire joalheiro da Maison. Inspirado no universo da Alta-Costura, este relógio envolve o pulso como uma fita rendada, coroada por um diamante DIF de 3,72 quilates.
O mostrador, oculto sob esta gema excepcional, revela as horas com graça. O destaque vai para a utilização da técnica patenteada Mystery Set, que permite o engaste invisível de safiras e esmeraldas, criando um efeito veludado de luz e cor. O movimento manual acrescenta um toque de tradição mecânica a esta peça de joalharia excepcional.