O tempo, mais do que nunca na história, comanda a vida – aquele bem precioso que exige ser medido com precisão e qualidade. Todos quantos têm a vida nas mãos têm um relógio no pulso. Por detrás dos ponteiros esconde-se, quase sempre, uma história para contar: histórias que encantam e distinguem o sector da relojoaria de todos os outros sectores de negócio da atualidade.

Os astronautas da NASA usam Omega desde 1965 e esta marca estava no pulso do primeiro homem a pisar a lua. É marca oficial dos jogos olímpicos desde 1932 e a escolhida de James Bond desde 1995.

O que une Luís XVI, Maria Antonieta, Napoleão e Josefina Bonaparte, o Czar Alexandre I, a Rainha Vitória de Inglaterra e Winston Churchill? Todos eles, entre muitas outras personalidades históricas, eram fiéis à marca Breguet. Breguet foi (entre muitas tecnologias e mecanismos que são hoje sinónimo de excelência) o primeiro a criar um relógio de pulso para a irmã de Napoleão: o modelo Rainha de Nápoles foi também um dos primeiros relógios de pulso a ser usado por uma mulher.

Os relógios são hoje mais do que meros e simples indicadores do tempo. São expressões de uma atitude e prolongamentos de uma personalidade que se afirma por via do design, do valor e até de uma marca. Criados para medir o tempo, começaram a ser desenhados com elementos cada vez mais estilizados, com detalhes invisíveis a olho nu e com mecanismos magníficos, dignos de autênticas obras da engenharia humana, alguns do quais elevados a autênticas obras de arte.

Grandes complicações relojoeiras como o Turbilhão, o calendário perpétuo ou a repetição de minutos são as maiores obras de arte que se podem encontrar e algumas peças podem levar mais de um ano a ser concluídas. Relojoeiros capazes de criar estas peças são raros e verdadeiros artistas. Faz-nos por isso todo o sentido começar a juntar estes dois mundos – Arte e Relojoaria – e criar espaço para um apreciador de Picasso ou de Miguel Ângelo valorizar também um turbilhão da Breguet.