Símbolo de elegância, talento e versatilidade, Maria João Bastos tem vindo a destacar-se como uma das melhores actrizes nacionais, conquistando o público de várias partes do mundo e tendo trabalhado com alguns dos mais reconhecidos actores internacionais. A par de uma carreira brilhante, a actriz é uma das mulheres portuguesas mais bonitas e elegantes, dona de um estilo sofisticado e distinto, características que reflectem na perfeição o espírito Piaget, a Maison suíça de quem Maria João Bastos é embaixadora desde 2014.  

Os últimos anos têm sido especialmente intensos para si em termos profissionais, desde séries para canais nacionais ou plataformas, a novelas, passando pelo cinema. Que papéis destacaria e porquê?

Têm sido de facto anos muito preenchidos com vários projectos que foram muito marcantes para a minha carreira. Tive oportunidade de viver muitas personagens e mergulhar em diferentes épocas e universos e isso é o mais fascinante no meu trabalho. É muito difícil escolher apenas uma delas, todas foram escolhidas porque eram especiais e iriam acrescentar algo diferente no meu percurso e, portanto, todas as personagens têm a sua importância. Mas penso que, ainda assim, destacaria uma personagem que foi um enorme desafio e que me deu tanto prazer dar vida, a “Vera Lagoa” na séria “3Mulheres”. A Vera Lagoa foi uma mulher muito marcante da nossa sociedade e com uma enorme importância no papel da mulher na sociedade naquela época. Essa sua personalidade forte e todas as suas especificidades exigiram de mim um trabalho intenso e cuidado de composição, que é o que mais me fascina.

Há alguma personagem que tenha interpretado com quem mais se identifique? E com quem menos se identifique?

Eu adorei dar vida à “Rose” da série “A Espia” porque me identifico muito com os anos 40 e ela deu-me a oportunidade de viver aquela época e todo aquele universo. Foi uma personagem que me encantou muito fazer. Outra personagem que adorei fazer, apesar de não me identificar nada com ela, foi a minha stalker no filme “Casanova Variations”, ao lado do John Malkovich. É uma personagem muito cómica, mas quando vejo o filme não me reconheço em nada.

É difícil chegar a casa e sair da personagem que esteve a interpretar durante o dia?

Não, não é nada difícil. Continuo sempre a estudá-la até ao último dia de filmagens, continuo imbuída em tudo o que a envolve, mas apenas focada no meu objecto de trabalho, ou seja, trago trabalho para casa mas não a personagem.

A imagem é parte fundamental para alguém com uma grande projecção pública. Que cuidados procura ter com a sua imagem? E como define o seu estilo?

O meu estilo é bastante ecléctico, mas, claramente, algo que me define, independentemente do estilo adoptado, é o minimalismo. “Less is more” sempre foi a minha máxima. Gosto da elegância, da simplicidade, da beleza natural das coisas. Gosto da discrição, do detalhe e da harmonia. Gosto acima de tudo que a minha essência esteja sempre presente.

A Maria João é, desde 2014, embaixadora da marca Piaget. Como surgiu esta ligação?

Foi um namoro que começou discreto e foi evoluindo para um casamento longo. São oito anos de uma relação mútua de confiança e admiração e é muito bom trabalhar assim com uma marca  com que nos identificamos tanto. Tenho um enorme orgulho por fazer parte desta família e a verdade é que fui criando memórias muito especiais porque a Piaget tem estado presente em momentos muito importantes, não só da minha vida profissional como também pessoal.

O que mais a encanta na marca Piaget?

Eu identifico-me muito com o design elegante e o requinte das peças Piaget. São de uma beleza intemporal e que se adequa a vários momentos e situações.

De que forma esta ligação com a marca alterou a sua percepção das jóias e dos relógios?

Eu sempre fui fascinada por jóias mas naturalmente tenho aprendido muito sobre este universo com esta relação tão duradoura e hoje aprecio jóias de forma diferente, com outro conhecimento.

Qual ou quais os seus modelos/colecções favoritas e porquê?

Eu gosto muito da colecção Possession pela sua elegância e versatilidade. São peças que consigo usar tanto no meu dia a dia como numa passadeira vermelha. Mas claro que me apaixono perdidamente por peças High Jewelry Piaget que uso em certos eventos e que tornam qualquer look especial.

De que forma a Piaget faz parte do seu dia-a-dia e como integra os relógios e jóias da marca nos diferentes looks?

Essa é uma das características que mais me encanta na Piaget. A simplicidade e elegância das suas jóias e relógios permitem que seja muito fácil encaixar em diversos momentos. Eu uso Piaget todos os dias com peças que já se tornaram uma segunda pele.

Entre os muitos papéis que desempenha diariamente, tanto na vida profissional como pessoal, como consegue gerir o seu tempo? A que estratégias recorre?

O tempo é o nosso bem mais precioso e valioso e geri-lo ajuda-nos a encontrar momentos para todos os prazeres. Gosto de ter uma estratégia para os meus dias para conseguir não me perder no meio da azáfama do dia a dia, mas gosto de deixar espaço para a imprevisibilidade e é fundamental ter tempo para mim, para existir apenas e desfrutar dessa liberdade.

Vive em contra-relógio ou consegue saborear cada momento?

Cada vez faço mais questão de saborear cada momento.

Qual o próximo objectivo que está em vista a nível profissional?

No início do ano filmei uma série em Espanha “Motel Valkirias” que irá estrear em breve e neste momento estou a filmar um novo projecto sobre o qual ainda não posso revelar muito.

E a nível pessoal?

Espero conseguir finalmente fazer umas férias longas.

Ficha Técnica

Fotografia Ricardo Santos
Styling Xana Guerra
Maquilhagem Cristina Gomes
Cabelos Madalena Costa (GriffeHairstyle)
Agradecimentos SUD Lisboa